domingo, 4 de janeiro de 2015

19- OLIMPIO CAMPOS

 

OLÍMPIO CAMPOS
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Olímpio de Souza Campos, mais conhecido como Olímpio Campos, jornalista, sacerdote, professor e político sergipano, nasceu em Itabaianinha, em 26 de julho de 1853, sendo seus pais o Coronel José Vicente de Souza e Porfiria Maria de Sousa Campos.

Fez os primeiros estudos em Estância, depois em Lagarto, onde aprendeu latim. Em 1866, foi para Recife, onde fez os preparatórios para a carreira eclesiástica, cuja preparação foi concluída na Bahia, em 1873. Em virtude de não possuir a idade exigida pela Igreja, foi ordenado quatro anos depois.

Iniciou a vida sacerdotal como coadijutor do vigário de Itabaianinha. Em seguida foi nomeado vigário de vila Cristinápolis (na época, vila Cristina). Em 1880 foi transferido para Aracaju, onde permaneceu até o final de 1900, ano em que se exonerou a fim de se dedicar à vida pública.

Em 1882, foi eleito deputado provincial nas  eleições de 1882, 1883 e 1884, e deputado geral para as legislaturas de 1885-1886 e 1886-1889. Com a proclamação do regime republicando, passou a deputado constituinte estadual. Foi reeleito em 1890, quando organizou o partido católico, de curta duração. Em 1893 foi deputado federal, reeleito em 1894, com mandato até 1897. Em 1899 foi eleito Presidente do Estado de Sergipe, que foi por ele governado até 1902. Em 1903, foi Senador da República, quando atingiu o ápice de sua carreira política.

Em pleno gozo de excepcional prestígio, se envolveu em renhida luta partidária, sendo assassinado pelos filhos de Fausto Cardoso, no Rio de Janeiro, no dia 9 de novembro de 1906.

O sepultamento do Monsenhor Olímpio Campos, realizado em Aracaju, no dia 20 de novembro, foi uma  apoteose. O corpo, embalsamado na capital da República, foi acompanhado por uma multidão de mais de quinze mil pessoas e saudado, dentre outros, pelo intelectual Manoel dos Passos de Oliveira Teles. Havia sinais de luto por toda a cidade. Os lampiões de iluminação exibiam tarjas pretas e a Força Pública, em solene atitude fúnebre, acompanhou o féretro até o cemitério.

O Palácio sede do Governo de Sergipe, hoje tombado e transformado em museu situado no principal logradouro público de Aracaju (que em o mesmo nome) recebeu a denominação de “Palácio Olímpio Campos”