sábado, 22 de novembro de 2014

JOSÉ RODRIGUES DA COSTA DÓRIA

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JOSÉ RODRIGUES DA COSTA DÓRIA
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José Rodrigues da Costa Dória nasceu em Propriá, a 25 de junho de 1859, sendo seus pais Gustavo Rodrigues da Costa e Maria Soledade Costa Dória.

Fez os preparatórios no Ateneu de Aracaju, nos anos de 1875 a 1876.

Em 1877, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual recebeu o grau de doutor em Medicina em 16 de dezembro de 1882.

Concluído o curso médico, instalou-se na cidade de Laranjeiras, onde exerceu a clínica, de 1883 a 1885.

De Laranjeiras seguiu para a Salvador, a fim de concorrer ao cargo de Professor Adjunto da cadeira de Medicina Legal e Toxologia. Aprovado em primeiro lugar, foi nomeado em fins de 1885. Em 1888, prestou concurso para a cadeira de Patologia Médica, vaga pela morte do Prof. Demétrio Tourinho. Em 1891, foi nomeado substituto da 2ª Seção da referida Faculdade.
 
No mesmo ano, organizando-se a Faculdade Livre de Direito, foi convidado para ocupar a cadeira de Medicina Legal.

Em 1892 foi nomeado lente catedrático da cadeira de Botânica e Zoologia Médicas, da Faculdade de Medicina da Bahia.

Em 1895 foi eleito conselheiro municipal da cidade do Salvador, cargo que ocupou até 1899.

Em 30 de dezembro de 1897 foi eleito deputado federal por Sergipe, sendo reeleito em varais outras legislaturas.

Em 30 de julho de 1908 foi eleito Presidente de Sergipe.

Em 1911 e 1913, esteve em visita à Europa. Durante esse período escreveu para o “Diário da Bahia”, uma série de cartas intitulada “De Paris”.

Pertenceu a várias instituições culturais e científicas, dentre as quais destacamos o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia  e a Academia Nacional de Medicina.

Participou de congressos nacionais  e internacionais, representando o Governo de Sergipe, a Faculdade de Direito da Bahia e outras instituições.

De sua vasta bibliografia, destacamos teses, artigos, discursos,  memórias, conferências e opúsculos sobre assuntos diversos.

José Rodrigues da Costa Dória é considerado “homem de grande lucidez, inteligência privilegiada e acentuada cultura profissional (3).

Faleceu em Salvador, no dia 14 de fevereiro de 1938.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

1.Guaraná, Armindo – Dicionário Bibliográfico Sergipano. Aracaju, 1926.
2.Freire de Carvalho, José Eduardo – Notícia Histórica sobre a Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador, 1909.
3.Sá Oliveira, Eduardo de – Memória Histórica da Faculdade de Medicina da Bahia, concernente ao ano de 1942. Salvador, 1992.


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O PRESIDENTE DR. JOSÉ RODRIGUES DA COSTA DÓRIA

(Blog Archive – Disponível em http://gazetadepropria.blogspot.com.br/.Acesso em 21 de novembro de 2014)


Eleito em 30-7-1908, José Rodrigues da Costa Dória, foi empossado em 24-10-1908, no mesmo ano em que foram instalados em Aracaju, os bondes puxados a burros.

Esclarecido e independente, não patrocinou ambições menores. Oi médico em Laranjeiras, de 1883 a 1885. De onde saiu para ser professor da Faculdade de Medicina da Bahia e, igualmente,  da Faculdade Livre de Direito da Bahia.

Foi, a partir de 1897, deputado federal atuante e corajoso, mesmo com o país em “estado de sitio” 

O melhor trabalho de Rodrigues Dória é o referente ao uso da maconha em Propriá. Este trabalho, publicado em 1915, hoje clássico, marca o ponto inicial das pesquisas brasileiras a respeito do assunto” segundo suas declarações ao jornal carioca “A Noite”, em 21-8-1935, “foram os escravos que trouxeram o,,vicio da maconha”. Rodrigues Dória participou em Washington. do Segundo Congresso Cientifico Pan-Americano quando tratou do uso da maconha, e seus males. Ao  “Jornal de Sergipe”, de Aracaju, afirmou, em 4 de setembro de 1935::“desde criança vi fumar a erva em Própria. A excitação determinada pelo vício desperta, muitas vezes, a veia poética de alguns e outras vezes  provoca rixas, brigas, pancadaria, e intervenção da policia” 

Durante seu governo, José Rodrigues da Costa Dória determinou que o Tesouro do Estado, por falta absoluta de dinheiro e de credito, suspendesse todo e qualquer pagamento, inclusive a ele próprio. Ficou, durante meses, sem a remuneração. 

A Rodrigues Dória devemos a construção da estrada de ferro Propriá/Timbõ e o Serviço de Identificação Datiloscópica, bem como a exigência de concurso para preenchimento dos cargos de magistério e da tesouro.

À professora Isabel Giudice Lima, de Lagoa Vermelha (Boquim), que deseja, no ultimo período de gravidez, 90 dias de licença, emitiu o seguinte despacho: “Concedo a licença sem vencimento, visto que não constitúi moléstia o estado da suplicante, nem situação independente da sua vontade” 

O Presidente Rodrigues Dória não fechou os olhos e os ouvidos às criticas, nem considera o adversário como inimigo. Ele teve, contudo, inimigos passionais, intolerantes, como foi o caso de Gilberto  Amado, deputado federal, eleito em 1915. O desentendimento, segundo o “Jornal do Povo”, edição de 17/01/1915, foi motivado pelo seguinte: Rodrigues Dória, quando Presidente de Sergipe, nomeou  Gilberto Amado para a Escola Normal de Aracaju mas, como Gilberto Amado foi morar em Recife, Rodrigues Dória suspendeu o pagamento de seus vencimentos. Dois anos depois, Gilberto Amado requereu o pagamento  mas o Presidente indeferiu a  a petição,


 



Um comentário:

  1. muito obrigado pelo post! Estive pesquisando sobre ele, pois elva o nome da minha escola!
    Escola Estadual Rodrigues Dorea! Muito obrigado!

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